"Recusaram ouvir-te, e não se lembraram das tuas maravilhas,
que lhes fizeste; endureceram a sua cerviz, e na sua
rebelião levantaram um chefe, com o propósito de voltarem
para a sua servidão no Egito. Porém tu, ó Deus perdoador,
clemente e misericordioso, tardio em irar-te, e grande em
bondade, tu não os desamparaste" (Neemias 9:17).

Pode Deus ajudar os mal-humorados? Se o amor de Deus é
incondicional e sem reservas o seu perdão, por que Jesus diz
que Deus não nos perdoará a menos que perdoemos ao nosso
próximo? Estas perguntas indicam que o antigo problema do
perdão ainda espreita em nossos corações. São tantos os que
expressam o problema de não conseguirem sentir-se perdoados
mesmo depois de conhecerem o perdão de Deus! Quando isso
acontece, expõem um profundo problema com o orgulho. Ao
recusarmos a perdoar a nós mesmos ou a outros, estamos
tomando o lugar de Deus. Quando admitimos nossa necessidade
do perdão divino ou quando somos desafiados a perdoar
alguém, realmente perdemos o controle de nossa vida. Ao
retermos o perdão de outra pessoa, mantemos o controle da
vida. O resultado, entretanto, é que nos transformamos em
pessoas mal-humoradas e, com o tempo, nossa vida torna-se
fria e cautelosa.

Deus perdoa e esquece. Ele pode dar-nos o poder de fazer o
mesmo. Se não o fizermos, nosso relacionamento com Ele se
fratura, e essa quebra aumenta ao ponto de roubar a eficácia
de nossas orações, a alegria da vida, e nos transformar em
pessoas negativas e críticas. É então que precisamos
recobrar a verdade básica apresentada pela passagem bíblica
de hoje. Medite nela. Você está disposto a entregar a Deus o
seu mal-humor e abrir mão das faltas de consideração, das
omissões, das mágoas e dos prejuízos que lhe causaram os
outros?

Conservar pensamentos maus é perder a bênção!