"Porque onde está o teu tesouro, ali estará também o teu
coração" (Mateus 6:21).

Viveremos para sempre. Mas onde, com quem e como? Jesus fala
àquela parte de nós que não perecerá. Que tipo de coração
(ou alma) teremos desenvolvido durante esta vida? Essa
qualidade de vida determinará nosso destino eterno. Se não
desejamos a Cristo e seu reino agora, por que devia nosso
coração mudar depois da morte? É esse o desafio alarmante e
estarrecedor desta passagem. Se "guardarmos o tesouro
errado", nosso coração será formado em torno desse desejo
dominante. Ninguém pode servir ao interno e externo de igual
modo. O estado do coração modela o que fazemos com nossas
posses. A riqueza material não é condenada, a menos que nos
impeça de ter um coração rico.

O que fizermos com o tesouro terreno determinará o nosso
tesouro celestial. Nossa vida aqui contém a vida que dura
para sempre. A palavra "tesouro" representa o recipiente, e
não os artigos valiosos nele contidos. Quando Jesus disse:
"Não acumuleis para vós outros tesouros sobre a terra", Ele
queria dizer "Não invistam sua vida nas coisas que os
debilitarão e decepcionarão ao chegarem ao ponto da
demarcação da morte. Não se emaranhem tanto, pois a única
coisa que levarão consigo... seu verdadeiro ser... estará
raquítico e será impróprio para a vida eterna." A entrega de
nossa vida a Cristo exige morte diária à nossa própria
vontade, vida e posses. Devemos morrer para o controle
próprio e colocar todas as coisas sob o controle de Jesus.

João Wesley disse: "Faça tudo o que puder, conserve tudo o
que puder, economize tudo o que puder, dê tudo o que puder."
O último aspecto do conselho de Wesley determina todos os
outros. No final, possuímos somente o que doamos. O caráter
desenvolvido através da doação é a única coisa que dura para
sempre. Cristo é o nosso verdadeiro tesouro. É a vida com
Ele, na realização da sua vontade, a coisa mais importante
para você?

Minha fé em Cristo é o único tesouro, acumulado nos céus,
que pode ser desfrutado na terra.