Escolhemos pela manhã a roupa que iremos vestir, escolhemos como será nosso café da manhã, escolhemos o perfume, enfim passamos o dia escolhendo.
Mas muito de nossas escolhas são triviais, e, por serem tão comuns não nos damos conta de que nossa vida é feita de escolhas.
Existe a escolha do curso que faremos quando estivermos na época da universidade, escolhermos a esposa ou esposo, o dia do casamento e até quando teremos nossos filhos, há já nos dias de hoje, até que cor queremos os olhos de nossos filhos, enfim, são escolhas que aparentemente são normais, mas todas elas nos marcarão para o resto de nossas vidas.
Jesus disse: "Se alguém quiser vir após mim, terá de escolher, ou segue seus próprios conceitos ou segue o que eu lhe irei ensinar". É obvio que não está dessa forma, mas sim "negue-se a si mesmo e siga-me". Porque Jesus falou assim? É por que, nós não poderemos segui-lo segundo o que pensamos, mas sim da forma como Ele assim nos ensina, visto que o caminho do homem é morte e desilusões, mas o caminho de Deus é paz, vida e alegria.
Certo jovem, criado por sua família numa igreja, teve uma experiência diferente na comemoração de seu vigésimo primeiro aniversário. Escolheu sair com uns amigos não crentes, e, num bar, tomou algumas cervejas. Ele não sabia qual seria a reação do seu organismo, pois nunca antes tinha bebido. O resultado foi saírem embriagados, e, com um revólver de brinquedo, assaltarem um homem, tomando-lhe o relógio e uns minguados reais. A vítima compareceu a Delegacia e os rapazes foram preso imediatamente, com o produto do roubo.
A família do “crente” constituiu um advogado. Este tomou as medidas jurídicas cabíveis, aconselhou o rapaz a voltar-se para Deus, conseguiu uma declaração do Pastor e uma matrícula em uma escola noturna, bem como trabalho com carteira assinada; enfim, tudo que pudesse provar estar integrado o moço em uma vida honesta. Respondeu em liberdade, e, no julgamento, o próprio promotor público pediu a sua absolvição.
Regozijando ainda pelo resultado alcançado pelas orações e pelo trabalho, o advogado foi procurado por outra mãe aflita, com o filho da mesma idade, em idêntica situação. Fora preso na Zona sul da cidade e estava há dois meses numa cela da Delegacia. Procurou o rapaz e contou-lhe a experiência do caso anterior.
Você precisa confessar que fez isso num momento de insensatez, que vai integrar-se na vida honesta, voltar para a igreja, para a escola, para um trabalho.
- Não, doutor. O senhor está enganado – disse o jovem.
- Eu não vou me regenerar.
O advogado procurou a senhora crente e lhe deu a triste notícia:
- Não posso defender o seu filho. Ele não pretende cooperar. Seria perder o meu tempo e o seu dinheiro.
Uma semana depois a imprensa publicou a morte daquele rapaz. Tinha havido uma rebelião no xadrez da Delegacia e ele fora atingido por uma bala, morrendo instantaneamente.
Como vemos nessas duas histórias, dois jovens com a mesma idade e formação, fizeram escolhas diferentes e alcançaram fins de acordo com suas escolhas, o primeiro: vida abundante e o segundo: morte, tristeza e dor.
Assim meu amado leitor, tomar a decisão em aceitar a Cristo e servi-lo, sempre será a melhor escolha, pois enquanto o mundo jaz no maligno, os que estão em Cristo, vivem a alegria de uma vida abundante.
Portanto decida-se sempre por Cristo e por sua obra e nunca ficará nem será desamparado, pois Jesus é e sempre será a melhor escolha.
Ap. Ernani Lara
Adaptado de Ilustrações Selecionadas de Alcides Conejeiro Peres - CPAD - 1985
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