Ap Ernani Lara Moacir Neto
 
Londres,  
 
 

Perdão e Amor

"Qual deles portanto o amará mais" Lc. 7.42

Direitos, deveres e responsabilidades, são atitudes que costumeiramente exigimos dos outros, mas que dificilmente estamos dispostos e praticar. É comum exigirmos os nossos direitos mas quando nos é requerido dar esse direito, sempre relutamos.

Averdadeira Igreja do Avivamento, vivendo a cada as promessas de Deus. Vidas transformadas e almas resgatadas.

Assim aconteceu com Jesus, quando ele recebia uma prova de amor e dedicação por parte de uma mulher pecadora, os mesmos pecadores, hipócritas, preconceituosos, que haviam recebido uma ação de amor, misericórdia e perdão, com a presença do Senhor do Amor, não tiverem nem para com Jesus nem para com a mulher pecadora e agora perdoada e reconciliada.

Então para explicar a causa do amor que lhe foi manifestado pela mulher pecadora, em casa de Simão e também para justificar o fato de não ter repelido a referida mulher, Jesus propôs ao seu hospedeiro a seguinte parábola: “ Um cr5edor tinha dois devedores; um devia-lhe quinhentos reais e outro cinquenta. Não tendo eles com que pagar, perdoou-lhes a ambos a dívida. Diga pois, qual deles o amará mais? E Simão respondendo disse: Tenho para mim que é aquele a quem mais perdoou”.

Julgaste bem, disse Jesus, e aplicando a parábola, pôs em contraste a maneira reservada e fria com o que fariseu o recebera em sua casa, com a exuberante afetividade da mulher por quem fora honrado. A diferença entre eles, explicou Jesus, era que ela, tendo sido perdoada de muitos pecados ou de uma grande dívida, tinha motivos para ter mais amor ao seu Salvador do que o fariseu que se julgava pequeno devedor.

Desse modo habilíssimo Jesus mostrou em primeiro lugar que as manifestações da pobre mulher não eram impuras como pensava Simão, mas fruto de imensa gratidão. Ela tinha ouvido em algum lugar do perdão de Deus por meio de Jesus, e crendo sentiu-se tão arrependida e grata que foi impelida a ir beijar os pés de Jesus, regá-los com suas lágrimas e ungi-los com precioso perfume.

Quanto a sua própria conduta, no caso, Jesus mostrou que não era por ignorância, inadmissível num profeta que deixou de repelir aquelas manifestações de amor: Sabia bem “quem e qual era a mulher que o tocara”, uma grande pecadora, mas sabia também que estava perdoada, porque ele era mais do que profeta, tendo autoridade divina para perdoar.

Importante também foi a lição dada a Simão, não tanto por sua falta de cortesia para com o seu hóspede, mas porque essa falta era sinal de pouco amor e de inconsciência da grandeza dos seus pecados. Fez assim um apelo a esse bom fariseu para se tornar melhor discípulo. Ele era tão superior à sua classe, que foi capaz de convidar Jesus para comer em sua casa, mas tão preso ainda aos preconceitos dela,  mas se fez  pouco perdoador, pouco amor mostrava ao profeta que lhe anunciava o perdão de Deus. Jesus mostrou assim a necessidade de nos compenetrarmos da gravidade de nossos pecados para amar a Deus como convêm.

Assim meu caro leitor e amigo julgar é fácil mais melhor é perdoar, ser amado também é bom, mais muito melhor é amar. Portanto, amemos uns aos outros por o principio do evangelho é o amor e o fim dele é o amar, busque esse amor e usufrua do perdão de Deus.

Ap. Ernani Lara

 

Transcrito e adaptado de Meditações Cristãs de Alfredo Borges Teixeira, Ed. 1967.

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